sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Desvio de rota para um desabafo ocasional (1)

FADA

Oh fonte de inspiração primeva.
Que paira em meus sonhos,
Qual fada em eterna primavera.

Me pergunto o que de ti desejo,
Se é o sonho mais belo,
Ou lábios de mulher que ganharia com um gracejo.

Sei que meu sonho, minha fada,
Já a encontrei,
Mas não pude fazer nada,
Agora sei, que jamais a terei.

Sei que ela partiu
E eu fiquei
Meus sonhos permanecem,
Mas a esperança despedacei.

Ou talvez não, não sei,
Tenho esperanças de que um dia a encontrarei,
Talvez não seja na mesma pessoa,
Mas espero então saber que com a minha, a alma dela ressoa.

Pois bem, talvez o que escrevi acima não faça qualquer sentido, ou talvez faça pra alguém, eu só sei que não quero pensar nisso agora. O que eu quero agora é de duas coisas uma, qualquer uma das duas: ou ter uma conversa insana, sem sentido, ou com todos eles, com alguém que percebo agora como muito especial; ou me perder e ser alguém que não sou faz muito tempo, pra errar muito e só bem depois ver o que acontece.
Em todo caso enquanto eu estiver acordado estarei atormentado, quando dormir minha fada virá a meu encontro, mas quando acordar a despedida será demais e a esquecerei pelo dia, pois só às noites sombrias é que pertence minha fada, minha eterna alegria.

domingo, 19 de outubro de 2008

Postagem surpresa ou a quem quero amar!

Pois é, essa é tão surpresa que até eu me surpreendi! Bom escutando por acaso a música em questão eu cheguei à seguinte conclusão:
Acho que por fim é isso. Agora creio que sei como é a mulher que eu quero. Ela seria como a música Sunday Morning (Maroon 5), ao menos como eu percebo tal música.

Seria tanto leve, quanto alegre,
Suave como a pena de uma ave,
Bela como só é possível para ela,
E a todo instante um maravilhoso romance!

Bom é isso, até a próxima!

sábado, 18 de outubro de 2008

Elucubrações IV

Bom, todos os textos que eu cometi já foram postados, nessa postagem eu pretendo colocar alguns fragmentos de pensamentos, ou textos incompletos, como preferirem e algumas frases, já que são completos, porém pequenos demais para serem chamados de textos. Todos eles são de datas variadas que seguirão ao final de cada um. Lá vamos nós:

"O heróis morreram de overdose, os sábios em suas torres de desesperança, só sobraram os vilões se digladiando por sobrevivência.

Antes das grandes guerras os esperançosos queriam mudar o mundo com guerra, após a segunda delas buscavam uma revolução sem um disparo, o que precisariam hoje é de uma revolução sem um centavo."

19/07/06 - 19:19

"A humanização de tudo que há no mundo. O 'ser' humano quer ver o mundo a sua imagem e semelhança, mas onde foi que já se ouviu isso?

'Ser' humano. Sim pois diferentemente dos outros animais o humano se crê tão mais valoroso que teria uma existência diferente. Ora a se considerar além de tudo o que é natural, o humano deveria começar por acabar com a modéstia (que sempre é falsa, já que é somente a espera de que outros exaltem seu valor), já que em sua existência, sobrevivência não cabe aqui, já que o humano já garantiu esta por um logo tempo, quiçá para sempre, não mais ultrapassa, mas praticamente anula a forma de existência de outras criaturas, aquilo que o próprio humano denominou seleção natural, que a ele não mais cabe, por sua mecanização, ou deveria esse fenômeno ser chamado mais corretamente de 'humanização' então?"

07/12/06 - 20:29

"O único que não precisa de tempo é o próprio tempo, já que pra ele não existe tempo, mas se para o tempo não existe tempo, então não há tempo, o que não lamento, já que pra isso não tenho tempo!"

14/01/07 - 15:34

"Revisando minha teoria sobre dois tipos de pessoas, as que amam e as que são amadas, na qual me encaixo no primeiro tipo. Aproveito e expando a concepção do conceito, ao menos com relação a mim mesmo e afirmo, para mim não importam tanto o que os outros sentem com relação a mim, mas sim o que eu sinto por quem quer que seja, seja amigo ou amante. Por conta desse sentimento, decididamente egoísta, eu busco a felicidade dessas pessoas com quem me importo, seja como for e independente do meu próprio ganho no fim das contas.

(Revisão necessária, grave potencial para negação!!!)"


05/09/08 - 11:33

"Palavras! Ai que me complico com as palavras! Aí que nem me explico com elas! Sei que só confundo com as palavras! E no que explico prescindo delas!"

Alguma Quinta-feira de 09/08 - Horário desconhecido

"Porque foges de mim, vós a quem dei tudo o que quisestes? (Pergunta a Natureza)
(Ao que responde o homem) Afasta-te de mim Demônio Tentador, que teu mal não mais me corromperá agora que encontrei a luz longe de ti!"

07/10/08 - 14:10

Com certeza a maioria deles parece incompleta e não sei se os completarei algum dia. Alguns deles contêm argumentos que não são explicados neles, ou em qualquer outro lugar, talvez um dia eu explique o que quero dizer com eles. O texto em que consta o potencial para revisão, ainda não foi revisado, mas o será, só não sei quando. E com essa quarta postagem eu paro com as elucubrações por aqui. Se por algum acaso alguém ler qualquer das postagens e quiser discutí-las, é pra isso que eu estou aqui! Em todo caso, até a próxima postagem, na qual eu estou pensando em escrever sobre poesia!

Elucubrações III

Chegamos na terceira postagem e pode parecer meio estranho a pequena diferença de tempo entre elas, porém, eu posso explicar, acontece que eu resolvi publicar tudo de uma vez, só que cada um detes textos tem um assunto diferente, por isso eu preferi por colocá-los em postagens diferentes. O próximo texto eu escrevi durante as últimas eleições municipais e enviei por e-mail a alguns amigos, mas acho bom que possa disponibilizá-lo, do jeito que escrevi no e-mail, para mais pessoas por aqui. E lá vai a terceira postagem então:

O que elejo como ideal

É, eleições mais uma vez. Essa é uma época de que eu não gosto mesmo. Aliás me impressionam as pessoas que gostam disso! Mas do que eu realmente não gosto é de ter que ver toda essa barulheira, pessoas pedindo voto a cada esquina, mesmo as que você pensa que não o fariam, são verdadeiros “agentes à paisana”, os “santinhos” de candidatos espalhados pelas ruas sujando toda cidade.

Até agora tudo o que descrevi pode ser encontrado em qualquer cidade, é o comum para uma campanha política e a minha opinião pode ser vista como a opinião de várias pessoas, mas só até este ponto.

Isso porque a partir de agora serei mais específico com relação à realidade que vivo, mas também tratarei do país de uma forma geral. Mas principalmente, vou me utilizar de idéias e conceitos não muito conhecidos e, principalmente, vou utilizá-los de maneira própria.

O que mais me incomoda é definido por muitas pessoas como, política, porém tal termo é mais abrangente do que isso, para mim, política se dá em toda relação social, na forma de relações de poder. A política que me incomoda é a política partidária, que se vê praticada nesta época de eleições.

Algo que muito me incomoda, me dá mesmo asco em se tratando de política partidária, são dois pontos. O primeiro deles é o fanatismo com que muitas pessoas se entregam às campanhas de seus candidatos, não que me incomode o fato de alguém acreditar em seu candidato, contanto que seja por acreditar que ele seja o melhor para a sua cidade e não por um interesse pessoal.

O que me incomoda mesmo neste fanatismo todo é a forma com que tais pessoas discutem sobre política, sem dar ouvidos aos argumentos de seus adversários e em alguns casos difamando-os, caluniando-os, entre outros insultos e impropérios.

O que me leva ao segundo ponto, os candidatos que temos, ora tais pessoas fazem suas campanhas em cima daquilo que por ventura já fizeram, por mais insignificante que seja tal ato. E principalmente, pelo menos a meu ver, focam suas campanhas em difamar seus adversários. Ora, para mim, só valeria uma vitória ante um adversário valoroso e não ante, um oponente fraco, isso porque eu não procuro me valorizar nas falhas de meus adversários, mas sim em suas qualidades, já que estas também são minhas no momento de minha vitória e mesmo perdendo, perco para um adversário contra o qual valeu disputar.

Agora finalmente alcancei o ponto sobre o qual realmente quero tratar com relação aos candidatos, me refiro ao que eles representam. Isso porque, e agora me refiro à cidade onde moro, não consigo perceber uma diferença considerável entre cada um dos candidatos e suas respectivas propostas, para mim, só mudam os nomes dos envolvidos.

O que quero dizer por fim, é que tais candidatos, representam as mesmas idéias, os mesmos conceitos. Se analisarmos a quem tais pessoas substituíram em suas carreiras políticas, chegaremos à provável conclusão de que os grupos representados foram, com pouquíssimas variações, os mesmos. Tais considerações podem ser expandidas em consideração a todo país e sua trajetória, o que quero dizer é que tais padrões instituídos, só fazem se perpetuar e atualmente são completamente obsoletos.

Terminei com minhas considerações sobre o que vejo, agora exporei o que almejo. O que proponho é uma ruptura com todos estes padrões, uma força nova, que possa instituir algo que corresponda a outras áreas da sociedade de hoje, que possa atualizar a política, mas para isso são necessárias novas pessoas, com novos ideais e que com certeza não representem todos aqueles que já se foram.

Eis o fim de minha exposição, espero que todos os que lerem este e-mail considerem meus argumentos e, se acreditarem que eles possam ser de alguma valia, que os repassem a tantas pessoas quantas puderem. Peço principalmente que nada de meu texto seja alterado principalmente para fins político-partidários. Desejando o melhor para a nação me despeço.

04/10/2008 – 2 h e 59 min.


É isso. Vejamos se eu arranjo uma quarta postagem dessas...

Elucubrações II

Já se foi a primeira, e lá vamos nós para a segunda postagem dessas coisas que cometi já faz algum tempo, esse tem alguns trechos em inglês, o que pode ser meio incômodo para algumas pessoas, então entre parênteses seguem as res´pectivas traduções, eis que surge:

Escrevo este texto como ele me veio, de mim mesmo.

Fazer Psicologia me permitiu me ver, de alguma forma me perceber. Sei com certeza agora, que gosto de pensar, ponderar, refletir, filosofar.
Thaks to philosophy I've got some wings, wich I can't say that are mine, but with wich at least I can fly to some heights. (Graças à filosofia consegui asas, que não posso dizer que são minhas, mas com as quais ao menos posso voar até certa altura.)
Mas não seria melhor se já de princípio eu fizesse filosofia(?), pois se assim fosse, então, talvez, eu nunca perceberia, que somente vivendo na razão a emoção eu esqueceria.
Maybe someday I can have both my own thoughts and my own emotions and then with them I can get my own wings, with wich I'll fly to my greatest heights... (Mas talvez um dia eu tenha meus próprios pensamentos e minhas próprias emoções e então com eles terei minhas próprias asas, com as quais poderei voar para minhas maiores alturas...)

20/06/08 - 1:55 da manhã.

Não posso e não quero dar um fim a este texto. Não quero porque não sei como ele terminaria, escrevê-lo então seria atentar contra mim mesmo, inventando um final. E não posso, pois ainda falta muito para que eu alcance o final. E que venha a terceira postagem!

Elucubrações I

Depois de um longo tempo cá estou eu de volta! Finalmente eu criei vergonha na cara para colocar aqui alguns textos que eu já escrevi tem algum tempo, eles se seguirão em postagens com o mesmo título (mais ou menos). Bom vamos lá, começando pelo de data anterior à todos:

A Fênix alemã

A copa terminou para eles mais uma vez, e quantas mais ainda não haverá de terminar? A seleção campeã realmente não me importa, nem o fracasso em jogos toscos de meu país o Brasil, já que para mim este não estava realmente representado na Alemanha, para isso teríamos de ter visto a vontade inabalável de seguir em frente e a alegria contagiante de nosso povo. O que me chamou a atenção no fim das contas foi o time da casa, sim a seleção alemã e mais ainda o povo alemão que muitos dizem ser frio e extremamente calculista, ainda que calculistas o sejam, pelo menos seu técnico Klinsman com táticas incríveis e uma preparação soberba. Digo que frios os alemães não o são pelo menos não mais, já que nessa copa o mesmo Klinsman fez ressurgir das cinzas das grandes guerras o nacionalismo alemão, o orgulho e a alegria de pertencer a essa nação, orgulho esse que já foi vilmente aproveitado para se realizar duas guerras e que depois de tais episódios trágicos foi sufocado pelo medo que o resto do mundo tem da força e determinação desse povo. Klinsman fez isso sem matar nem ao menos uma pessoa, mas sim motivando vinte e três homens para o que muitos definiriam como somente um jogo inútil que é o futebol. É, pois este jogo inútil fez renascer no povo alemão o orgulho e a alegria de pertencer a este país a frase emblemática proferida por Klinsman, dizia que eles teriam de ganhar a primeira copa de sua nação, já que as outras três foram ganhas por sua metade ocidental, de uma divisão que nunca deveria ter ocorrido. Infelizmente a Alemanha perdeu, não por erro seu, mas por mérito de sua adversária a Itália, nação que também recuperou sua paixão pela bandeira que a representa paixão essa que também fora afogada nas grandes guerras. Aos vencedores tudo e aos perdedores somente resta a resignação, assim o é nas guerras, mas não na batalha, ou melhor, no jogo que é a vida.

Em: 06/07/2006.

Bom, é isso, lá vamos para a próxima postagem!

domingo, 1 de junho de 2008

Entenda como quiser...

Pois é estou começando uma coisa aqui, vamos ver no que isso vai se transformar daqui a algum tempo. Digo isso porque eu só criei esse blog de farra com um amigo e pretendo usá-lo pra me divertir e a quem mais estiver afim! Nesse primeiro post eu quero escrever um pouco sobre o nome do blog que surgiu só de zoação, mas pode até ser levado a sério dependendo de cada um, isso porque o "PQP" pode significar "Palavras Que Partem", ou uma série de outras coisas, sem contar que o próprio "Palavras Que Partem" pode ter vários significados, como escrevi antes entenda como quiser!
Enfim, acho que é só isso! Se alguém quiser ponderar sobre os significados de "PQP", ou de "Palavras Que Partem", ou de qualquer outra coisa, é só se manifestar, estamos aqui pra isso, ... talvez ...