sábado, 18 de outubro de 2008

Elucubrações III

Chegamos na terceira postagem e pode parecer meio estranho a pequena diferença de tempo entre elas, porém, eu posso explicar, acontece que eu resolvi publicar tudo de uma vez, só que cada um detes textos tem um assunto diferente, por isso eu preferi por colocá-los em postagens diferentes. O próximo texto eu escrevi durante as últimas eleições municipais e enviei por e-mail a alguns amigos, mas acho bom que possa disponibilizá-lo, do jeito que escrevi no e-mail, para mais pessoas por aqui. E lá vai a terceira postagem então:

O que elejo como ideal

É, eleições mais uma vez. Essa é uma época de que eu não gosto mesmo. Aliás me impressionam as pessoas que gostam disso! Mas do que eu realmente não gosto é de ter que ver toda essa barulheira, pessoas pedindo voto a cada esquina, mesmo as que você pensa que não o fariam, são verdadeiros “agentes à paisana”, os “santinhos” de candidatos espalhados pelas ruas sujando toda cidade.

Até agora tudo o que descrevi pode ser encontrado em qualquer cidade, é o comum para uma campanha política e a minha opinião pode ser vista como a opinião de várias pessoas, mas só até este ponto.

Isso porque a partir de agora serei mais específico com relação à realidade que vivo, mas também tratarei do país de uma forma geral. Mas principalmente, vou me utilizar de idéias e conceitos não muito conhecidos e, principalmente, vou utilizá-los de maneira própria.

O que mais me incomoda é definido por muitas pessoas como, política, porém tal termo é mais abrangente do que isso, para mim, política se dá em toda relação social, na forma de relações de poder. A política que me incomoda é a política partidária, que se vê praticada nesta época de eleições.

Algo que muito me incomoda, me dá mesmo asco em se tratando de política partidária, são dois pontos. O primeiro deles é o fanatismo com que muitas pessoas se entregam às campanhas de seus candidatos, não que me incomode o fato de alguém acreditar em seu candidato, contanto que seja por acreditar que ele seja o melhor para a sua cidade e não por um interesse pessoal.

O que me incomoda mesmo neste fanatismo todo é a forma com que tais pessoas discutem sobre política, sem dar ouvidos aos argumentos de seus adversários e em alguns casos difamando-os, caluniando-os, entre outros insultos e impropérios.

O que me leva ao segundo ponto, os candidatos que temos, ora tais pessoas fazem suas campanhas em cima daquilo que por ventura já fizeram, por mais insignificante que seja tal ato. E principalmente, pelo menos a meu ver, focam suas campanhas em difamar seus adversários. Ora, para mim, só valeria uma vitória ante um adversário valoroso e não ante, um oponente fraco, isso porque eu não procuro me valorizar nas falhas de meus adversários, mas sim em suas qualidades, já que estas também são minhas no momento de minha vitória e mesmo perdendo, perco para um adversário contra o qual valeu disputar.

Agora finalmente alcancei o ponto sobre o qual realmente quero tratar com relação aos candidatos, me refiro ao que eles representam. Isso porque, e agora me refiro à cidade onde moro, não consigo perceber uma diferença considerável entre cada um dos candidatos e suas respectivas propostas, para mim, só mudam os nomes dos envolvidos.

O que quero dizer por fim, é que tais candidatos, representam as mesmas idéias, os mesmos conceitos. Se analisarmos a quem tais pessoas substituíram em suas carreiras políticas, chegaremos à provável conclusão de que os grupos representados foram, com pouquíssimas variações, os mesmos. Tais considerações podem ser expandidas em consideração a todo país e sua trajetória, o que quero dizer é que tais padrões instituídos, só fazem se perpetuar e atualmente são completamente obsoletos.

Terminei com minhas considerações sobre o que vejo, agora exporei o que almejo. O que proponho é uma ruptura com todos estes padrões, uma força nova, que possa instituir algo que corresponda a outras áreas da sociedade de hoje, que possa atualizar a política, mas para isso são necessárias novas pessoas, com novos ideais e que com certeza não representem todos aqueles que já se foram.

Eis o fim de minha exposição, espero que todos os que lerem este e-mail considerem meus argumentos e, se acreditarem que eles possam ser de alguma valia, que os repassem a tantas pessoas quantas puderem. Peço principalmente que nada de meu texto seja alterado principalmente para fins político-partidários. Desejando o melhor para a nação me despeço.

04/10/2008 – 2 h e 59 min.


É isso. Vejamos se eu arranjo uma quarta postagem dessas...

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