sábado, 18 de outubro de 2008

Elucubrações I

Depois de um longo tempo cá estou eu de volta! Finalmente eu criei vergonha na cara para colocar aqui alguns textos que eu já escrevi tem algum tempo, eles se seguirão em postagens com o mesmo título (mais ou menos). Bom vamos lá, começando pelo de data anterior à todos:

A Fênix alemã

A copa terminou para eles mais uma vez, e quantas mais ainda não haverá de terminar? A seleção campeã realmente não me importa, nem o fracasso em jogos toscos de meu país o Brasil, já que para mim este não estava realmente representado na Alemanha, para isso teríamos de ter visto a vontade inabalável de seguir em frente e a alegria contagiante de nosso povo. O que me chamou a atenção no fim das contas foi o time da casa, sim a seleção alemã e mais ainda o povo alemão que muitos dizem ser frio e extremamente calculista, ainda que calculistas o sejam, pelo menos seu técnico Klinsman com táticas incríveis e uma preparação soberba. Digo que frios os alemães não o são pelo menos não mais, já que nessa copa o mesmo Klinsman fez ressurgir das cinzas das grandes guerras o nacionalismo alemão, o orgulho e a alegria de pertencer a essa nação, orgulho esse que já foi vilmente aproveitado para se realizar duas guerras e que depois de tais episódios trágicos foi sufocado pelo medo que o resto do mundo tem da força e determinação desse povo. Klinsman fez isso sem matar nem ao menos uma pessoa, mas sim motivando vinte e três homens para o que muitos definiriam como somente um jogo inútil que é o futebol. É, pois este jogo inútil fez renascer no povo alemão o orgulho e a alegria de pertencer a este país a frase emblemática proferida por Klinsman, dizia que eles teriam de ganhar a primeira copa de sua nação, já que as outras três foram ganhas por sua metade ocidental, de uma divisão que nunca deveria ter ocorrido. Infelizmente a Alemanha perdeu, não por erro seu, mas por mérito de sua adversária a Itália, nação que também recuperou sua paixão pela bandeira que a representa paixão essa que também fora afogada nas grandes guerras. Aos vencedores tudo e aos perdedores somente resta a resignação, assim o é nas guerras, mas não na batalha, ou melhor, no jogo que é a vida.

Em: 06/07/2006.

Bom, é isso, lá vamos para a próxima postagem!

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