Mas então, o que eu escreverei a seguir pode soar como de uma soberba extrema. Mas eu num to nem aí!
Eu ia escrever sobre nada e sobre como, "tanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada", parafraseando Tom Jobim, mas dada uma coisa curiosa com que me deparei eu resolvi pensar n'outro ponto de vista, algo que me inclui nessa equação toda como observador e se fisicamente o observador influencia no movimento, poruque não no que acontece envolta e mais ainda em como percebemos as coisas.
O que eu quis dizer é que quando você pensa, "mas isso é ridículo", ou "que coisa chata", pense que é você quem está pensando assim, para outra pessoa pode ser algo totalmente diferente. Logo tudo que eu estou escrevendo é assim para mim, para outra pessoa pode ser qualquer outra coisa. Agora chega de "meta-assunto", vamos ao ponto.
Bom, com relação a qualquer coisa que eu já li, ou ouvi, eu ficava com aguns pensamentos do tipo, "Porra esse kra é foda, pra escrever assim!", ou "Putz, esse kra mal sabe do que tá falando, ainda quer parecer que é o fodão!".
Pois bem, pensando agora, vejo isso como, digamos, o nível em que coloco as pessoas. É como quando eu ouço qualquer coisa dos Beatles, ou leio algo de alguém muito bom mesmo, o que acontece é que eu percebo essas pessoas como estando acima de mim, como sendo melhores do que eu, acho que é mais ou menos assim que eu percebo meus professores a princípio, daí o fato deles gostarem de mim com tamanha facilidade. Acho que isso me ajuda a aceitar o que essas pessoas tem para me oferecer, para me ensinar.
Com relação aos professores sempre chega um ponto, como chegou com relação a meus pais, em que eu percebo algumas contradições em seus discursos, consigo digamos, enchergar algumas de suas imperfeições. Com relação a escritores acho que só idolatrei assim a um autor, Nietzsche, ainda assim, hoje já não o vejo dessa forma. Graças a ele, nem os Beatles eu idolatro com tanto fervor quanto antes, mas esses eu ainda idolatro.
Em suma a idolatria eu deixei de lado, me sobram alguns, músicos principalmente, que me parecem ter uma compreensão melhor do que a minha de alguma coisa, normalmente o amor, o que acontece desta forma exatamente com o Maroon 5, vejam só!!!
Em contrapartida a isso, há algumas pessoas, principalmente, escritores e em casos mais extremos, "comentaristas", bom, tais pessoas para mim soam extremamente repetitivas, ululando com o vento, o óbvio. Ou às vezes nem isso, falando, como eu escrevi antes, "tanto e não dizendo nada". É assim que percebo um cara como o Paulo Coelho, ele se vira tão bem com as palavras que consegue disfarçar sua total falta de assunto!
Já um kra que pra mim é o senhor do óbvio é Arnaldo Jabor, o cara consegue trazer como se fosse uma novidade incrível, algo que eu já tinha percebido a coisa de um ano atrás! Talvez o senhor Jabor, saiba disso e nesse caso está simplesmente jogando com as pessoas que o consideram um indivíduo extremamente culto, ou ele mesmo por sua vez crê em sua genialidade e não percebe que o que está dizendo já era perceptível a muito tempo!
Pessoas como estes senhores que citei eu acabo por perceber como estando abaixo de mim, em capacidade, ou talvez simplesmente em potencial, já que acredito que estes mesmos indivíduos conseguiriam "acabar" comigo atualmente.
Em todo caso, no dia de hoje eu encontrei um terceiro tipo, ao ouvir algumas músicas de um cara chamado John Mayer, eu não o achei ruim, muito pelo contrário, o achei muito bom, porém não consegui me empolgar com o som que ele fez, como se não me ouvesse nada de novo. Para mim, este cara, de quem eu visitei o blog enquanto procurava saber quem ele é; então, ele me pareceu alguém que se encontra no meu nível. Me pareceu realmente que eu me entenderia muito bem com ele, mas que talvez ele não tenha nada a me acrescentar, sua música também, não me empolgou.
É basicamente isto o que eu queria expor desde o início, pela primeira vez eu encontro alguém que parece estar em meu nível, salvo alguns amigos meus que para mim não só estão no mesmo nível, como tem um potencial igual ou maior que o meu!!!
Quanto a meu potencial, a que me referi bastante, não consigo pensar exatamente em até aonde ele iria, acho que eu posso ser, digamos, maior do que Nietzsche, já os Beatles eu não sei, eu pretendo levar minha vida toda descobrindo isso tudo!
Sei que posso ter menosprezado várias pessoas com o que escrevi, mas como eu expliquei no começo, esse sou eu, para outra pessoa tudo pode parecer bem diferente!
Eu ia escrever sobre nada e sobre como, "tanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada", parafraseando Tom Jobim, mas dada uma coisa curiosa com que me deparei eu resolvi pensar n'outro ponto de vista, algo que me inclui nessa equação toda como observador e se fisicamente o observador influencia no movimento, poruque não no que acontece envolta e mais ainda em como percebemos as coisas.
O que eu quis dizer é que quando você pensa, "mas isso é ridículo", ou "que coisa chata", pense que é você quem está pensando assim, para outra pessoa pode ser algo totalmente diferente. Logo tudo que eu estou escrevendo é assim para mim, para outra pessoa pode ser qualquer outra coisa. Agora chega de "meta-assunto", vamos ao ponto.
Bom, com relação a qualquer coisa que eu já li, ou ouvi, eu ficava com aguns pensamentos do tipo, "Porra esse kra é foda, pra escrever assim!", ou "Putz, esse kra mal sabe do que tá falando, ainda quer parecer que é o fodão!".
Pois bem, pensando agora, vejo isso como, digamos, o nível em que coloco as pessoas. É como quando eu ouço qualquer coisa dos Beatles, ou leio algo de alguém muito bom mesmo, o que acontece é que eu percebo essas pessoas como estando acima de mim, como sendo melhores do que eu, acho que é mais ou menos assim que eu percebo meus professores a princípio, daí o fato deles gostarem de mim com tamanha facilidade. Acho que isso me ajuda a aceitar o que essas pessoas tem para me oferecer, para me ensinar.
Com relação aos professores sempre chega um ponto, como chegou com relação a meus pais, em que eu percebo algumas contradições em seus discursos, consigo digamos, enchergar algumas de suas imperfeições. Com relação a escritores acho que só idolatrei assim a um autor, Nietzsche, ainda assim, hoje já não o vejo dessa forma. Graças a ele, nem os Beatles eu idolatro com tanto fervor quanto antes, mas esses eu ainda idolatro.
Em suma a idolatria eu deixei de lado, me sobram alguns, músicos principalmente, que me parecem ter uma compreensão melhor do que a minha de alguma coisa, normalmente o amor, o que acontece desta forma exatamente com o Maroon 5, vejam só!!!
Em contrapartida a isso, há algumas pessoas, principalmente, escritores e em casos mais extremos, "comentaristas", bom, tais pessoas para mim soam extremamente repetitivas, ululando com o vento, o óbvio. Ou às vezes nem isso, falando, como eu escrevi antes, "tanto e não dizendo nada". É assim que percebo um cara como o Paulo Coelho, ele se vira tão bem com as palavras que consegue disfarçar sua total falta de assunto!
Já um kra que pra mim é o senhor do óbvio é Arnaldo Jabor, o cara consegue trazer como se fosse uma novidade incrível, algo que eu já tinha percebido a coisa de um ano atrás! Talvez o senhor Jabor, saiba disso e nesse caso está simplesmente jogando com as pessoas que o consideram um indivíduo extremamente culto, ou ele mesmo por sua vez crê em sua genialidade e não percebe que o que está dizendo já era perceptível a muito tempo!
Pessoas como estes senhores que citei eu acabo por perceber como estando abaixo de mim, em capacidade, ou talvez simplesmente em potencial, já que acredito que estes mesmos indivíduos conseguiriam "acabar" comigo atualmente.
Em todo caso, no dia de hoje eu encontrei um terceiro tipo, ao ouvir algumas músicas de um cara chamado John Mayer, eu não o achei ruim, muito pelo contrário, o achei muito bom, porém não consegui me empolgar com o som que ele fez, como se não me ouvesse nada de novo. Para mim, este cara, de quem eu visitei o blog enquanto procurava saber quem ele é; então, ele me pareceu alguém que se encontra no meu nível. Me pareceu realmente que eu me entenderia muito bem com ele, mas que talvez ele não tenha nada a me acrescentar, sua música também, não me empolgou.
É basicamente isto o que eu queria expor desde o início, pela primeira vez eu encontro alguém que parece estar em meu nível, salvo alguns amigos meus que para mim não só estão no mesmo nível, como tem um potencial igual ou maior que o meu!!!
Quanto a meu potencial, a que me referi bastante, não consigo pensar exatamente em até aonde ele iria, acho que eu posso ser, digamos, maior do que Nietzsche, já os Beatles eu não sei, eu pretendo levar minha vida toda descobrindo isso tudo!
Sei que posso ter menosprezado várias pessoas com o que escrevi, mas como eu expliquei no começo, esse sou eu, para outra pessoa tudo pode parecer bem diferente!
5 comentários:
Falou, falou e não disse nada (reiterando minha soberba). Porém, há dois pontos que acho importante debatermos...
se fisicamente o observador influencia no movimento,Leia um livro de uma socióloga chamada Marilena Chauí, onde ela esclarece a diferença entre realidade e ideologia. A realidade é algo intangível desde Kant, quando esse afirmou não haver verdade absoluta, apenas relativa, nesse caso, sim, ao criar uma concepção de verdade, o observador influência o observado, não metafisicamente, para desespero de alguns desesperados, mas por dentro da ideossincrasia do observador, o observado, já estar classificado.
Sobre esse mesmo assunto, mais uma masturbação intelectual. Pode não parecer pertinente, mas juro que é: Se uma árvore cai no meio de uma floresta, isso faz barulho!?
Se você só citou três tipos de observadores... Onde eu me encaixaria!? Afinal, caro cruzado da angústia, encontro em sua solidão, a companhia perfeita, das minhas darkest hours...
ps.: Não seguir meu conselho de cuidar do jardim, e ter ido atrás da fada, não parece ter feito muito bem, como mostra o seu scrapbook...
ps2: Estou a construir um blog, só para me comunicar com você, em breve, poderei esclarecer mais sobre mim, porque imagino que já esteja, no mínimo, intrigado
Estou te observando
Até mais
Eu posso mesmo não ter falado nada, ou por não ter me entendido comigo mesmo, ou talvez porque eu simplesmente não tinha nada a dizer. Mas enfim, eu só queria escrever!!!
Quanto ao observador influenciar no movimento eu aludi a uma pesquisa física a partir da qual pode-se concluir que o simples fato de haver um observador já influi no movimento.
Quanto a realidade, taí uma palavra que eu evito usar ao máximo, afinal nossos sentidos não nos permitem perceber a realidade da forma como nós dizemos que ela é. Minha conclusão: Temos todas as ferramentas de que precisamos para viver, logo, não precisamos dessa realidade de que tanto falamos.
Quero dizer, sinta com todos os seus sentidos, junte essas informações, pense sobre elas, tire suas próprias conclusões e principalmente tome suas próprias decisões!
Sobre as pessoas de que falei, eu não me referia a três tipos de observadores em absoluto, mas simplesmente a três classificações sobre as pessoas, com relação a mim mesmo (talvez não seja eu que não tenha dito nada, só não fui compreendido), ou seja, há pessoas inferiores a mim, várias, algumas que posso chamar de iguais e alguns poucos que por enquanto, estão acima de mim!
Como já escrevi anteriormente, não sei cuidar de um jardim, sou só um garoto que fica caçando fadas! Pode ser impossível, mas isso não me impede de tentar!!!
P.S.: Intrigado eu fiquei a princípio, admito, porém, atualmente minha curiosidade, estranhamente devanesceu-se. Devo expor ainda que diversas referencias que vc fez já entregam muito sobre vc.
P.S. 2: Vc afirma demais sua soberba, espero que não seja por ter que afirmar para sí que a tem. E não sendo isso, vc não tem que expo-la para mim, já sei que vc a tem e não a censuro, ela é muito bem vinda!
Então já sabe quem eu sou!? Eu diria antes, mas temia que acontecesse exatamente isso, sua decepção. Quanto afirmar minha soberba, a intenção nunca foi me afirmar, mas simplesmente evitar conflitos diretos. Admitir um defeito, é quase abrir uma licensa poética. Não me agradam pessoas arrogantes e por conseguinte, ser arrogante, mas sê-lo, confere um ar especial ao personagem.
Personagem!? Então eu estava interpretando!? Sim, a maior parte do tempo, mas fui sincero quando disse encontro em sua solidão, a companhia perfeita, das minhas darkest hours....
Quando li esse post, já sabia que você tinha descoberto e estava decepcionado. Afinal, imagino que como eu, você também tenha um mesmo hábito...
Então, espero que minha identidade, não impeça que sejamos amigos...
Um grande abraço, Cruzado da Angústia
ps. Duvido você me adicionar no orkut...
Soberba é comumente confundida com arrogância, há quem diga que são a mesma coisa. Eu digo que soberba é simplesmente a capacidade e a vontade de afirmar-se quanto aquilo que se é capaz de fazer e até quanto ao que se quer, mas que de modo algum implica em não admitir seus próprios defeitos ou seus limites!
Tenho que dizer que eu não sei quem vc é! Em absoluto, o que disse é que em tudo o que vc escreveu eu fui capaz de perceber diversas características suas.
Por fim tenho que dizer que não fiquei decepcionado, até pq eu nem sei quem vc é! Simplesmente minha curiosidade se desfez, acho que pq percebi que vc não me ofereceria um desafio maior do que o que já estava diante de mim!
Acho que por fim esta é minha soberba, procurar um desafio tão grande, até porque eu trabalho melhor sob pressão, procuro os maiores desafios para acançar as maiores alturas!
Caro Amigo Cruzado da Angústia
Usei soberba no sentido de presunção exagerada, e quando me referi de novo como arrogância, achei que fosse entender a soberba, como mero instrumento da arrogância da personagem...
Uma curiosidade sobre seu último post... No meu perfil está escrito já faz mais de um ano:
Sou Épico, adoro viver a Epopéia da minha vida, me lanço a grandes empreendimentos, me arrisco, vou até o limite, até o topo, eu fui feito pra isso, claro que me interesso pelo primeiro lugar do pódium, é pra isso que batalho, mas pra mim, a escada para a vitória é tão ou mais importante que o objetivo final.Provando assim que não somos tão diferentes, nem tão distantes, nem talvez, tão superiores ou inferiores. Talvez estejamos no mesmo nível... Em breve arranjarei uma forma de me manter em contato com você, assim que ressuscitar o meu blog
Até mais, caro amigo
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