domingo, 25 de outubro de 2009
A primeira resposta, a primeira pergunta
sábado, 17 de outubro de 2009
Eis me homem
Crônica de uma morte anunciada
Crônica de uma morte anunciada
Eu gosto de pessoas. Gosto de conhecer pessoas, de estar com algumas pessoas em momentos específicos.
Mas definitivamente não consigo conversar com pessoas, não consigo puxar um assunto e deixar qualquer pessoa falar, simplesmente ouvi-la, na maioria das vezes eu acabo falando demais sobre mim mesmo, ou sobre situações que presenciei ou de que tomei conhecimento, ou até de coisas que ouvi falar ou aprendi, em suma, eu falo mais do que ouço.
Mas principalmente eu não consigo fazer outras pessoas falarem, rapidamente as coisas chegam num silencio em que não sei como fazer qualquer pessoa continuar falando, resumindo eu não conheço as pessoas, o que elas querem, o que pensam, fico mais preocupado comigo mesmo, com o que tenho a dizer. Raramente consigo parar pra sequer escutar, receber, entender as respostas que me dão.
Eu me amo apesar de não gostar de minha própria aparência. E por conta disso só consigo dar atenção a mim mesmo na maior parte do tempo, eu principalmente não consigo conhecer pessoas, ouvir sobre a vida delas, saber sobre seus familiares e coisas do tipo.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Ver: "Halcyon Days"
sexta-feira, 10 de julho de 2009
RADICAL DREAMER
sábado, 27 de junho de 2009
O Rei está Nú!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Melhor? Pior? Diferente? Entenda como quiser...
Eu ia escrever sobre nada e sobre como, "tanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada", parafraseando Tom Jobim, mas dada uma coisa curiosa com que me deparei eu resolvi pensar n'outro ponto de vista, algo que me inclui nessa equação toda como observador e se fisicamente o observador influencia no movimento, poruque não no que acontece envolta e mais ainda em como percebemos as coisas.
O que eu quis dizer é que quando você pensa, "mas isso é ridículo", ou "que coisa chata", pense que é você quem está pensando assim, para outra pessoa pode ser algo totalmente diferente. Logo tudo que eu estou escrevendo é assim para mim, para outra pessoa pode ser qualquer outra coisa. Agora chega de "meta-assunto", vamos ao ponto.
Bom, com relação a qualquer coisa que eu já li, ou ouvi, eu ficava com aguns pensamentos do tipo, "Porra esse kra é foda, pra escrever assim!", ou "Putz, esse kra mal sabe do que tá falando, ainda quer parecer que é o fodão!".
Pois bem, pensando agora, vejo isso como, digamos, o nível em que coloco as pessoas. É como quando eu ouço qualquer coisa dos Beatles, ou leio algo de alguém muito bom mesmo, o que acontece é que eu percebo essas pessoas como estando acima de mim, como sendo melhores do que eu, acho que é mais ou menos assim que eu percebo meus professores a princípio, daí o fato deles gostarem de mim com tamanha facilidade. Acho que isso me ajuda a aceitar o que essas pessoas tem para me oferecer, para me ensinar.
Com relação aos professores sempre chega um ponto, como chegou com relação a meus pais, em que eu percebo algumas contradições em seus discursos, consigo digamos, enchergar algumas de suas imperfeições. Com relação a escritores acho que só idolatrei assim a um autor, Nietzsche, ainda assim, hoje já não o vejo dessa forma. Graças a ele, nem os Beatles eu idolatro com tanto fervor quanto antes, mas esses eu ainda idolatro.
Em suma a idolatria eu deixei de lado, me sobram alguns, músicos principalmente, que me parecem ter uma compreensão melhor do que a minha de alguma coisa, normalmente o amor, o que acontece desta forma exatamente com o Maroon 5, vejam só!!!
Em contrapartida a isso, há algumas pessoas, principalmente, escritores e em casos mais extremos, "comentaristas", bom, tais pessoas para mim soam extremamente repetitivas, ululando com o vento, o óbvio. Ou às vezes nem isso, falando, como eu escrevi antes, "tanto e não dizendo nada". É assim que percebo um cara como o Paulo Coelho, ele se vira tão bem com as palavras que consegue disfarçar sua total falta de assunto!
Já um kra que pra mim é o senhor do óbvio é Arnaldo Jabor, o cara consegue trazer como se fosse uma novidade incrível, algo que eu já tinha percebido a coisa de um ano atrás! Talvez o senhor Jabor, saiba disso e nesse caso está simplesmente jogando com as pessoas que o consideram um indivíduo extremamente culto, ou ele mesmo por sua vez crê em sua genialidade e não percebe que o que está dizendo já era perceptível a muito tempo!
Pessoas como estes senhores que citei eu acabo por perceber como estando abaixo de mim, em capacidade, ou talvez simplesmente em potencial, já que acredito que estes mesmos indivíduos conseguiriam "acabar" comigo atualmente.
Em todo caso, no dia de hoje eu encontrei um terceiro tipo, ao ouvir algumas músicas de um cara chamado John Mayer, eu não o achei ruim, muito pelo contrário, o achei muito bom, porém não consegui me empolgar com o som que ele fez, como se não me ouvesse nada de novo. Para mim, este cara, de quem eu visitei o blog enquanto procurava saber quem ele é; então, ele me pareceu alguém que se encontra no meu nível. Me pareceu realmente que eu me entenderia muito bem com ele, mas que talvez ele não tenha nada a me acrescentar, sua música também, não me empolgou.
É basicamente isto o que eu queria expor desde o início, pela primeira vez eu encontro alguém que parece estar em meu nível, salvo alguns amigos meus que para mim não só estão no mesmo nível, como tem um potencial igual ou maior que o meu!!!
Quanto a meu potencial, a que me referi bastante, não consigo pensar exatamente em até aonde ele iria, acho que eu posso ser, digamos, maior do que Nietzsche, já os Beatles eu não sei, eu pretendo levar minha vida toda descobrindo isso tudo!
Sei que posso ter menosprezado várias pessoas com o que escrevi, mas como eu expliquei no começo, esse sou eu, para outra pessoa tudo pode parecer bem diferente!
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Tentativa aleatória de ser aleatório
Depois de ver alguns e-mails e pensar um pouco sobre coisas que li recentemente cheguei a conclusão de que eu faço um pouco o tipo engajado, isto é, cada coisa que escrevo tem algum significado "profundo", alguma idéia por trás, são ideológicas digamos! Basicamente além disso, tudo o mais que eu já escrevi em sua maioria são poesias romanticas, todas elas devotadas a mulheres que conheci, conheço, ou nunca vi, ou ouvi falar. As que sobram, são simplesmente escritos lúgubres, de quando estou mais afogado em minha tristeza, ou me engano e talvez haja uma ou duas coisas que escrevi com qualquer outra idéia na cabeça.
Pois bem, resolvi tentar escrever qualquer coisa e o resto se seguiu estranhamente:
AGORA
Mais simples,
Mais cotidiana,
Menos metafísica,
Mais sacana.
Mais leve,
Engraçada.
Como uma enrascada,
Numa sacada,
Menina, coitada,
Dá uma topada.
Não é pra fazer sentido,
É pra jogar ele fora,
Nem sempre me serve,
Menos ainda agora.
sábado, 16 de maio de 2009
Reflexões na falta do que fazer!!!
Me encontrando nessa situação noutro dia, me posicionei no local onde se encontrava a pessoa viva mais próxima, a fim de remediar esse tédio todo ao menos um pouco! Infelizmente sou péssimo em manter conversas, salvo acasos estranhos, ou muita intimidade com meus interlocutores, consequentemente, me vi sentando de frente para uma pessoa com a qual não tenho quase que intimidade alguma, o que nos levou ao inevitável, o silencio.
A princípio fui tentado a pensar em alguma coisa para começar uma conversa qualquer, mas queria pensar bem para não começar um assunto que se esgotasse em cinco minutos. Porém, durante esse tempo me toquei da qualidade do silencio em que nos encontrávamos, que não era de modo algum constrangedor como a maioria das vezes em situações como essas, por causa disso escrevi algumas palavras que se seguem:
Creio que poucas coisas há de se apreciar como o silencio. Na ausencia de quase qualquer movimento, perceber a presença, os sons, dos mais finos dentre eles. Ser capaz de sentir a brisa mais leve, o ruído mais distante.
Mas nada há de mais incrível e maravilhoso no silencio, do que quando ele se dá entre duas pessoas...
Sim, pois se entender com palavras é simples e por vezes razo. Mas quando duas pessoas se entendem no silencio, quando entre elas não persiste qualquer constrangimento, qualquer átomo de desconforto.
Então ocorre qualquer coisa da ordem do fenomenal, do magistral, do cósmico, algo de uma profundidade inexprimível, a não ser pelo próprio silencio.