sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Desvio de rota para um desabafo ocasional (1)

FADA

Oh fonte de inspiração primeva.
Que paira em meus sonhos,
Qual fada em eterna primavera.

Me pergunto o que de ti desejo,
Se é o sonho mais belo,
Ou lábios de mulher que ganharia com um gracejo.

Sei que meu sonho, minha fada,
Já a encontrei,
Mas não pude fazer nada,
Agora sei, que jamais a terei.

Sei que ela partiu
E eu fiquei
Meus sonhos permanecem,
Mas a esperança despedacei.

Ou talvez não, não sei,
Tenho esperanças de que um dia a encontrarei,
Talvez não seja na mesma pessoa,
Mas espero então saber que com a minha, a alma dela ressoa.

Pois bem, talvez o que escrevi acima não faça qualquer sentido, ou talvez faça pra alguém, eu só sei que não quero pensar nisso agora. O que eu quero agora é de duas coisas uma, qualquer uma das duas: ou ter uma conversa insana, sem sentido, ou com todos eles, com alguém que percebo agora como muito especial; ou me perder e ser alguém que não sou faz muito tempo, pra errar muito e só bem depois ver o que acontece.
Em todo caso enquanto eu estiver acordado estarei atormentado, quando dormir minha fada virá a meu encontro, mas quando acordar a despedida será demais e a esquecerei pelo dia, pois só às noites sombrias é que pertence minha fada, minha eterna alegria.